Era
uma vez um rei. Muito rico e muito prosa.
Um
dia apareceram uns homens que vieram vender para ele um tecido para fazer uma
roupa.
Mas,
antes de mostrar o tecido, eles disseram que era um pano tão fantástico, que só
as pessoas muito espertas conseguiam ver.
Então
eles abriram uma mala e começaram a tirar o tecido.
Tirar
o tecido? Que nada!
Eles
fingiam que tiravam, mas não havia nada na mala.
Então
as pessoas que estavam perto do rei começaram a fingir que estavam vendo o pano
para não passarem por bobos.
E
o rei?
O
rei também não queria passar por bobo, então ele fingia que estava vendo o
tecido:
-
Que mravilha, que cores tão lindas! Que brilho!
E
quanto mais o rei fingia que estava vendo alguma coisa mais as pessoas também
fingia:
-
É muito lindo!
-
É fantástico!
-
Nunca se viu um pano mais bonito!
Então
o rei encomendou al alfaiate que fizesse uma roupa muito linda para ele, que
ficasse pronta para uma grande festa que ia haver.
O
alfaiate fez como todo munod. Também fingiu que experimentou a roupa no rei e
tudo.
E
no dia da festa, o lfaiate ajudou o rei a vestir a roupa que não existia. O rei
saiu para a rua nuzinho, nuzinho!
As
pessoas bem que viram que ele não estava vestido, mas fingiam que estavam vendo
a roupa para que não pensassem que elas eram idiotas. Só que no meio do povo
havia uma criança, que não estava nem ligando que achassem que ela era boba e
que começou a gritar:
-
Olha só! O rei está nu! O rei está nu!
A
pessoas em volta diziam:
-
Cala a boca, vão pensar que você é tola!
Mas
a menina nem ligava:
-
O rei está nu! Está nuzinho da silva!
E
então todos perceberam que tinham sido enganados, que eles eram muito bobos por
repetir o que os outros diziam.
E
o rei também percebeu e saiu correndo para o palácio, muito envergonhado.
-
Que bobo que eu sou! Se eu tivesse dito o que pensava não fazia papel de
idiota!
Adaptação
do conto de HANS CHRISTIAN ANDERSEN
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