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Ser criança


​                                     
Ser criança é dureza
Todo mundo manda em mim
Se pergunto o motivo,
Me respondem "porque sim".
Isso é falta de respeito,
"Porque sim" não é resposta,
Atitude autoritária
Coisa que ninguém gosta!
Adulto deve explicar
Pra criança compreender
Esses "podes" e "não podes",
Pra aceitar sem se ofender!
Criança exige carinho,
E sim! Consideração!
Criança é gente, é pessoa,
Não bicho de estimação!

               Tatiana Belinky

Extraído do  site: http://www.escolakids.com/o-universo-encantado-e-multicolorido-de-tatiana-belinky.htm

teatro na escola (turma do sitio do picapau amarelo)


Peça teatral: Turma do sitio na escola

Texto: baseado na obra de Monteiro Lobato
Adaptação: Ana Maria
Personagens:
Emília
Pedrinho
Narizinho
Quindim
Saci
Visconde
Rabicó
Besouro
Cuca
Tia Nastácia
Dona Benta
Cenário
Carteiras dispostas como em uma sala de aula.
Peça em um ato
Dona Benta (professora): Bom dia, turminha!
Alunos: Bom dia professora! (em coro).
Professora: vamos iniciar nossa aula e como já havíamos combinado, iremos receber hoje uma contadora de estória.
Entra Tia Nastácia.
Alunos: Bom dia! Seja bem vinda a nossa escola.
Tia Nastácia: Bom dia, queridas crianças.
Professora: Esta é a tia Nastácia a melhor quituteira deste e de todos os mundos que existem. Ela cozinhou até para São Jorge, na Lua. Quem come uma vez os seus bolinhos não pode nem sequer sentir o cheiro de bolos feitos por outras cozinheiras. Além de cuidar da cozinha, ela é uma faz-tudo na casa. Foi ela quem praticamente criou a Narizinho, e quem fez a Emília. É uma grande contadora de estórias. A turma do sítio adora ficar à noite ouvindo seus “causos”, comendo rosquinha de polvilho. E ela está aqui hoje para contar uma estória para vocês!
Tia Nastácia: Antes de começar a contar a minha estória trouxe uma pessoa muito importante comigo, vou chamá-lo. (vai até a porta e volta com Monteiro lobato). Gostaria de apresentar para vocês o Sr. Monteiro Lobato.
Monteiro Lobato: Bom dia crianças!
Crianças: Bom dia Sr. Monteiro lobato, seja bem vindo a nossa escola!
Monteiro Lobato: é um prazer estar com vocês neste dia. (senta ao lado da professora).
Professora: Crianças, antes de Tia Nastácia começar a contar sua estória, gostaria que cada um se apresente para nossos ilustres convidados. Vamos começar por você Emília.
• Emília: Oi, meu nome é Emília, sou uma boneca de pano, fui feita por Tia Nastácia, era muda, mas Narizinho me levou até o dr. Caramujo que me deu uma pílulas da fala. Agora posso falar tudo que penso. Acredito que a verdade é uma espécie de mentira bem pregada das que ninguém desconfia.
• Narizinho: Olá, meu nome é Lúcia, mas todos me chamam de narizinho, por causa de meu nariz arrebitado, sou neta de dona Benta e prima de Pedrinho. Gosto muito de pipoca e já sei fazer os bolinhos de polvilho da tia Nastácia. Adoro as férias, pois meu primo Pedrinho vem para o sítio e nós nos divertimos muito.
• Pedrinho: Oi, meu nome é Pedrinho, tenho dez anos, sou neto da dona Benta e primo da Narizinho. Moro e estudo na cidade. O que mais adoro no mundo é passar as férias no sítio da vovô. Sou muito corajoso, gosto de viver muitas aventuras aqui no sítio. Em uma de minhas aventuras consegui prender o arteiro do saci em uma garrafa, e teve uma vez que apareceu uma onça no sítio organizei uma caçada e trouxe a bicha morta.(Ficar com um estilingue na mão).
• Quindim: Meu nome é Quindim, sou um rinoceronte, fugi do circo de cavalinhos no rio de Janeiro e fiquei vagando até chegar aqui no sítio. No começo só a Emília sabia onde eu estava e com isso assustava todos os moradores do sitio, mas logo fiz amizade com todos. Adoro estudar, sou bom na gramática.
• Saci: Sou o Saci, minha diversão é assustar os animais no pasto e bagunçar a cozinha da Tia Nastácia. O danado do Pedrinho foi o único que conseguiu me prender em uma garrafa, depois ele me soltou e nos tornamos amigos. Ensinei a Pedrinho os segredos da floresta.
• Visconde: Sou Visconde de sabugosa, fui feito de um sabugo de milho. Fiquei muitos anos esquecido em uma biblioteca, durante esse tempo li muitos livros, por isso adquiri muito conhecimento. Certa vez quase morri empanturrado de matemática.
• Rabicó: Sou o Marquês de Rabicó, graças a Narizinho que é minha amiga não fui parar no forno da Tia Nastácia. Minha diversão é comer. Falando nisso estou com uma fome! Alguém tem um lanchinho ai?
• Besouro: sou o mestre cascudo, entendo muito das questões da terra, sou especialista em cavar buracos.
Professora: Parece que está faltando alguém.
Alunos: É a Cuca!
Professora: Só podia ser a Cuca! Sempre atrasada.
• Cuca (entra na sala correndo) Cheguei, como se atrevem a começar a aula sem mim? Vou me vingar! Jogarei um feitiço em todos aqui! (risada malvada).
• Professora: Calma Cuca temos visitas! Comporte-se!
• Cuca: Desta vez passa, desta vez passa, mas eu me vingarei. (risada e senta).
• Professora: Agora que a turma já se apresentou pode contar sua estória tia Nastácia.
• Tia Nastácia: Bom turma todos vocês são muito especiais, aliás, todos nós somos muito especiais. Sabem por quê?
• Alunos: Não! ( em coro)
• Tia Nastácia: Vou explicar, todos nós fomos criados por Monteiro Lobato e agora vou contar um pouco da vida deste importante escritor. Seu nome verdadeiro era José Renato Monteiro Lobato, mas em 1893 o autor preferiu adotar o nome do pai por desejar usar uma bengala do pai que continha no punho as iniciais JBML. Nasceu em Taubaté, São Paulo, no dia 18 de abril de 1882. Em homenagem ao seu nascimento, neste dia comemora-se o Dia Nacional do Livro Infantil. Juca, apelido que Lobato recebeu na infância, brincava em companhia de suas irmãs com legumes e sabugos de milho que eram transformados em bonecos e animais, conforme costume da época. Uma forte influência de sua própria experiência reside na criação do personagem Visconde de Sabugosa. Ainda na infância, Juca descobriu seu gosto pelos livros na vasta biblioteca de seu avô. Os seus prediletos tratavam de viagens e aventuras. Ele leu tudo que lá existia, mas desde esta época incomodava a ele o fato de não existir uma literatura infantil tipicamente brasileira. Aos 16 anos perde o pai e aos 17 a mãe. A partir de então, sua tutela fica a encargo do avô materno, o Visconde de Tremembé. Formou-se em Direito pela faculdade de seu estado, por vontade do avô, porque preferia ter cursado a Escola de Belas-Artes. Esse gosto pelas artes resultou em várias caricaturas e desenhos que ele enviava para jornais e revistas. Em 1907, 3 anos após sua formatura, exerceu a promotoria em Areias, cidadezinha do interior. Retirou-se depois para uma fazenda em Buquira que herdou do avô, falecido em 1911. Este município, onde surgiu um Lobato fazendeiro, recebeu seu nome em sua homenagem. Casou-se com Maria Pureza da Natividade, em 28 de março de 1908. Do casamento vieram os quatro filhos: Edgar, Guilherme, Marta e Rute. Em 1918 lançou Urupês, e o êxito fulminante desse livro de contos colocou-o numa posição de vanguarda. Neste mesmo ano, vendeu a fazenda e transferiu-se para São Paulo, onde inaugurou a primeira editora nacional: Monteiro Lobato & Cia. Até então, os livros que circulavam no Brasil eram publicados em Portugal. Por isso, as iniciativas de Lobato deram à indústria brasileira do livro um impulso decisivo para sua expansão. Preocupado com o desenvolvimento econômico do país, chegou a fundar diversas companhias para a exploração do petróleo nacional. O fracasso dessa iniciativa deu-lhe assunto para um artigo: O Escândalo do Petróleo. Já sob o Estado Novo, sua persistência em abordar esse tema como patriota autêntico valeu-lhe três meses de prisão. No público infantil, Lobato escritor reencontra as esperanças no Brasil. Escrever para crianças era sua alegria, por isso adorava receber as cartinhas que seu pequenino público escrevia constantemente. Achava que o futuro deveria ser mudado através da criançada, para quem dava um tratamento especial, sem ser infantilizado. O resultado foi sensacional, conseguindo transportar até hoje muitas crianças e adultos para o maravilhoso mundo do Sítio do Picapau Amarelo. Faleceu em São Paulo, no dia 4 de julho de 1948, aos 66 anos de idade, por causa de um derrame. A obra lobatiana é composta por 30 volumes. Ele tem um lugar muito importante na literatura brasileira ,autor dos primeiros livros brasileiros para crianças, e também como revelador de Jeca Tatu, o homem do interior brasileiro.(Link da biografia)
http://graudez.com.br/litinf/autores/lobato/biografia.htm
• Professora: Para homenagear nossa ilustre visita iremos receber um grupo musical que fará uma apresentação para todos vocês. Com vocês o grupo Urupês!

Crianças: oba!!!!
Entra o grupo musical :

Sítio do Pica-Pau Amarelo

Marmelada de banana, bananada de goiaba
Goiabada de marmelo
Sítio do Pica-Pau amarelo
Sítio do Pica-Pau amarelo
Boneca de pano é gente, sabugo de milho é gente
O sol nascente é tão belo
Sítio do Pica-Pau amarelo
Sítio do Pica-Pau amarelo
Rios de prata, pirata
Vôo sideral na mata, universo paralelo
Sítio do Pica-Pau amarelo
Sítio do Pica-Pau amarelo
No país da fantasia, num estado de euforia
Cidade polichinelo
Sítio do Pica-Pau amarelo.
Todos: aplausos
Monteiro Lobato: Obrigado crianças, por esta bela homenagem. Lembrem-se: Tudo tem origem nos sonhos. Primeiro sonhamos, depois fazemos.

teatro na escola(sítio do picapau amarelo)


TEATRO SITIO DO PICAPAU AMARELO escrito em domingo 18 abril 2010 00:04

TEATRO SITIO DO PICAPAU AMARELO

WESLEY – SACI ENTRA BAGUNÇA A MESA E FALA:
EU VOU APRONTAR E BAGUNÇAR TUDINHO...... (VAI PARA O CANTINHO DO PALCO).

MARINAH – TIA NASTACIA – ENTRA NA COZINHA E FALA:
MEU DEUS ESTA TUDO BAGUNÇADO SÓ PODE SER O SACI.(COMEÇA ARRUMAR A BAGUNÇA)
NARRADOR – NASTACIA FALOU COM TIO BARNABÉ QUE CONTOU PARA PEDRINHO E ESTE FICOU BRAVO.

PEDRO – PEDRINHO ENTRA E FALA:
EU VOU PEGAR O SACI E COLOCAR DENTRO DA GARRAFA. (SAI DA SALA).
NARRADOR – ENQUANTO ISSO NARIZINHO ANDA  NO SITIO COM SUA BONECA.
VANESSA – NARIZINHO – PASSEIA COM A BONECA NAS MAOS E DIZ:
EMILIA GOSTARIA TANTO QUE VOCE FALASSE.
NARRADOR = NARIZINHO PENSA EM LEVAR EMILIA AO PRINCIPE ESCAMOSO QUE FALOU QUE O DOUTOR CARAMUJO TEM UMAS PIRULAS MILAGROSAS. ELA VAI ATRAS DO DOUTOR CARAMUJO E AO DAR AS PIRULAS PARA EMILIA ELA SAI FALANDO ATORMENTANDO TODOS DO SITIO.
ENQUANTO ISSO DONA BENTA RECEBE UMA VISITA IMPORTANTE.
TOC TOC TOC TOC
CAROLINA – DONA BENTA -  NASTACIA!NASTACIA! VAI ATENDER A PORTA.
A NASTACIA DEVE ESTAR OCUPADA EU VOU ATENDER A PORTA. (LEVANTA E VAI FAZER QUE ABRE A PORTA E FALA)
SR LOBATO QUE VISITA ILUSTRE!
CARLOS EDUARDO – LOBATO : É UM PRAZER!
NARRADOR: DONA BENTA PEDIU PARA NASTACIA FAZER UNS BOLINHOS DE CHUVA.
LOBATO = DONA BENTA ESTOU QUERENDO ESCREVER MINHAS MEMORIAS E PRECISO DE SUA AJUDA.
NARRADOR = DONA BENTA FICA FELIZ POIS LOBATO VEIO AO LUGAR CERTO E PEDE QUE NASTACIA CHAME A TURMA QUE O SENHOR LOBATO ESTA NO SITIO E TODOS SE APRESENTAM:
EMILIA = BONECA DE PANO QUE GANHOU VIDA E FALA TUDO O QUE PENSA.

PEDRINHO = NETO DA DONA BENTA E PRIMO DE NARIZINHO. MENINO DE GRANDE CORAGEM, FOI O ÚNICO QUE CONSEGUIU PRENDER O SACI.

NARIZINHO = NETA DA DONA BENTA. TEM ESSE APELIDO PELO SEU NARIZ ARREBITADO.
DONA BENTA = É A DONA DO SITIO E TEM CERCA DE 60 ANOS. É UMA VOVO CARINHOSA.

NASTACIA = ALEM DE CUIDAR DA COZINHA E COZINHAR MUITO BEM ELA É UMA FAZ TUDO E UMA BOA CONTADORA DE ESTÓRIAS.

QUINDIM = RINOCERONTE QUE FUGIU DO CIRCO E FOI PARAR PERDIDO NO SITIO. É UM CRAQUE NA GRAMATICA.

SACI = MENINO DE UMA PERNA SÓ QUE FAZ MUITAS ESTRIPULIAS.

VISCONDE = BONECO FEITO DE SABUGO DE MILHO E PALHA, QUE ACREDITA NAS VERDADES ESTRITAS NOS LIVROS, É UM VERDADEIRO SÁBIO.

JOANINHA, BORBOLETA, GRILO = PERSONAGENS QUE ILUSTRAM OS LIVROS E ALEGRAM NOSSAS LEITURAS JUNTAMENTE COM A TURMA DO SITIO.

NARRADOR – NISSO ENTRA A CUCA ASSUSTANDO TODOS E DIZENDO: 
LARYSSA – CUCA : - NÃO LEMBRARAM DE MIM!!!
NARRADOR = EMILIA FALA:
EMILIA: PORQUE DEVERIAMOS LEMBRAR VOCE NÃO TEM MEMORIA!
CUCA: VOU ME VINGAR!!!!

TERMINAMOS AS MEMORIAS DE LOBATO E SUAS HISTORIAS FICARAM REGISTRADAS NOS LIVROS QUE NOS FAZEM VIAJAR ATE OS DIAS DE HOJE. (ENTRA AS CRIANÇAS CADA UM COM SEU LIVRO).
NASTACIA = EU VOU PREPARAR BOLINHOS DE CHUVA!

TODOS= OBA!!!

Teatro na escola ( sítio do picapau amarelo)


Teatro Sítio do Picapau Amarelo


Teatro Sítio do Picapau Amarelo
Duração: 1 hora
Público Alvo: Educação Infantil
Personagens:
· Dona Benta (Adulto)· Tia Anastácia (Adulto)
· Reino das águas Claras (Peixes)
· Animais do Sítio
· Emília
· Visconde de Sabugosa
· Saci
· Cuca
· Pedrinho
· Narizinho

Cenário: Painel pintado com a casinha do sítio e árvores em volta, fazer um jardim de flores de balão na frente do palco.

Culinária: Após a apresentação servir comidas típicas para as famílias e crianças (pé de moleque, pão de queijo, cocada, milho cozinho, broa de fubá).

Objetivo:
Roteiro para a apresentação:
Abre as cortinas, Dona Benta sentada na sua cadeira de balanço fazendo tricô e Tia Anastácia no fogão á lenha de caixas de leite.
(Dona Benta) Ah como gosto de ficar aqui no sítio, lembrando das histórias, das travessuras das crianças, das maluquices da Emília. Anastácia, cadê você?
(Tia Anastácia) Oh Dona Benta estou aqui preparando um bolo de fubá bem gostoso para as crianças, a senhora me chamou?
(Dona Benta) Queria que trouxesse aquele baú que está lá no sótão, preciso achar um chalé que estava lá para me esquentar mais a noite, pois parece que hoje vai fazer muito frio.
(Tia Anastácia) Já vou buscar Dona Benta (Vai até a coxia e pega um baú, colocar um livro de histórias bem grande lá dentro, juntamente com adereços diversos e fantasias).
(Dona Benta) Nossa quanta coisa antiga por aqui, tem meu chapéu de passear na praia, minha bolsa de ir às festas, olha esse livro aqui quanto tempo não vejo, nele tem a história do sítio.
(Dança Dona Benta com o Livro de histórias grande com a Música Sítio do Pica-pau Amarelo da Editora Paulinas)
Coreografia de Abertura do Sítio
Adereços: Livro de Histórias bem grande de espuma ou EVA com o texto lá dentro para a narradora ler o teatro e uma colher de pau. O fogão e a cadeira de balanço já estão lá no cenário juntamente com o painel de decoração e balões.
Em todo livro de histórias tem reino castelo e fadas, dragão malvados, tem princesas encantadas, mas eu conheço um lugar tão cheio de encantamento onde nem um conto é mais belo.
Um lugar que tem Emília tem rabicó e tem Pedrinho, tem a vovó Dona Benta e a garota Narizinho, têm doces da Tia Anastácia, e o visconde de sabugosa.
Um lugar que tem magia muito melhor que um castelo vive a turma do Sítio do Pica-pau Amarelo.
(Rodar com o Livro de histórias e mostrar para o público)
(Dona Benta) Hoje vou contar uma história diferente, que toda criança sempre sonhou, com mundos distantes, viagens para o fundo do mar, tem boneca falante, alegria e muita magia. Era uma vez .....
Um Reino muito especial de águas limpinhas, peixes coloridos, é verdade mamãe, papais e crianças, um mundo onde tudo é possível, fica bem lá no fundo do mar. Neste reino encantado á viver é sempre uma festa, os peixinhos adoram brincar entre si, e esconder das sereias nas pedras de areia. Com vocês o reino das águas claras
(Dança o Berçário de peixinho com a Música Reino das águas Claras do cd do Sítio do Pica-pau Amarelo)
Coreografia do Reino das Águas Claras
Adereços: Pano Azul para colocar os bebês assentados e pano azul para balançar dando a ideia de água e Bolinhas de sabão
Vim de lá Trouxe a mais bela pérola do mar Para te coroar Vim de láPela floresta de algas pude andar Nem sei como eu vou contar Lá no reino das águas claras Mágico mundo de joias raras Meu passeio mais bonito Tantos cardumes, que maravilha Dançando juntos como quadrilha Onde as cores não tem fim Todos os seres em harmonia Tudo transborda alegria Hoje é dia de festa Dentro do palácio encantado Um príncipe escamado vai se coroar.
(Durante a Música soltar bolinhas de sabão para os bebês e balançar o pano azul)
(Dona Benta) Aqui no Sítio todos cuidamos dos animais, preservamos a natureza e gostamos de viver com os animais com muito carinho e amor Tirar o leite da vaquinha de manhã, pegar ovos no galinheiro, tosquiar a lã das ovelhinhas, mas tudo com muito cuidado para que sempre respeitando a natureza. Com vocês os bichinhos do nosso sítio
(Dança os bichinhos do Sítio do Mini Maternal com a Música filho do filhote do Rubinho do Vale)

COREOGRAFIA ANIMAIS DO SÍTIO
Moro numa linda bola azul (Levantar o braço na altura da barriga como se fosse uma bola)
Que flutua pelo espaço (Balançar o braço no alto da cabeça de um lado para o outro)
Tem Floresta e bicho para chuchu (abrir e fechar as mãos mostrando quantidade)
Cachoeira, Rio e Riacho (Fazer o movimento com os braços de água até chegar perto do chão)
Acho que é um barato andar no mato vendo o verde, ouvindo o rock holl do sapo ensaiando. (Andar no lugar batendo os pés no chão e fazer o movimento de tocando guitarra)
De manhã cedinho os passarinhos dão bom para o sol cantando (Bater os braços como se fosse a asa do passarinho e abrir e fechar as mãos na altura da boca como se fosse o bico)
Terra, leste, oeste, norte, sul, Natureza caprichosa. (rodar com o corpo e os braços e mãos como se fosse uma manivela)
Tem macaco de bumbum azul (Mostrar o bumbum com a mão)

Tem o boto cor de rosa (Movimento com os braços em forma de peixe para cima e para baixo)
Árvores, baleias, elefantes, curumins e o mundo inteiro está com a gente vibrando.
(Balançar a mãos em cima do braço como se fosse o galho da árvore, por a mão na altura no nariz fazendo o movimento da tromba do elefante, por as mãos cruzadas no rosto como se fosse índio, levantar os braços e mostrar o mundo)
A nossa torcida é pela vida e a gente vai conseguir cantando (Pular e balançar os braços no alto como se fosse torcida de futebol)
Cuida do jardim pra mim (Por as mãos na altura do coração e balançar o corpo)
Deixa a terra florescer (Elevar as mãos e braços para cima mostrando o crescer)
Pensa no filhote do filhote que ainda vai nascer (Ninar o bichinho de pelúcia que estava no chão)
(Dona Benta) Ah como é bom lembrar de todas as belezas que temos por aqui, mas não podia esquecer de uma boneca que é muito espevitada, arruma cada confusão.

Teatro na escola (um curumim no sítio do pica pau amarelo)


UM CURUMIM NO SÍTIO DO PICA PAU AMARELO (Texto de Teatro)

UM CURUMIM NO SÍTIO DO PICA PAU AMARELO
Texto Adaptado: Marcondys França


DONA BENTA
NASTÁCIA
EMÍLIA
VISCONDE
PEDRINHO
NARIZINHO
CURUMIM
SACI
CUCA
FADA

CENA I
(Entra o Saci afobado)
CUCA: - (Se admirando) Há espelho! Espelho... Há coisa mais linda por todo pântano? Não! Claro que não.
SACI: - Prima... Prima...
CUCA: - Ah, que susto! Saci. Que escândalo é esse?
SACI: - Acabo de vim da floresta.
CUCA: - Que novidade! Como se eu não soubesse.
SACI: - Mas trago boas novas. Tenho certeza que o tenho para lhe dizer vai te agradar.
CUCA: - Se for sobre suas travessuras na mata, pouco me importa.
SACI: - Seu plano mirabolante deu certo.
CUCA: - Qual? Sou tão inteligente, e com tantas idéias...
SACI: - Enfim, vão construir a barragens perto da aldeia dos curumins.
CUCA: - Que maravilha! Então, logo toda região se tornará um escuro e fedido pântano!
SACI: - É isso ai prima!
CUCA: - Então vamos comemorar! (Música)
CENA II
DONA BENTA: - Anastácia! Anastácia...
NASTÁCIA: - Que foi Sinhá?
DONA BENTA: - Veja. ( Com a carta na mão) Tenho boas novas!
NASTÁCIA: - Notícias?
DONA BENTA: - Narizinho e Pedrinho chegam hoje.
NASTÁCIA: - Que maravilha, Sinhá. Tenho que preparar algo muito gostoso para as crianças.
DONA BENTA: - Que tal aquele delicioso bolo de pé de moleque que só você sabe fazer?...
NASTÁCIA: - É uma boa idéia Sinhá. Deixa eu correr mode fazê logo. Tenho certeza que Narizinho e Pedrinho vão chegar com uma fome de leão.
DONA BENTA: - Vá sim. Está féria aqui no Sítio do Pica-pau Amarelo será inesquecível!
CENA III
PEDRINHO: - Estamos no sítio!
NARIZINHO: - Não vejo a hora de abraça a vovó Benta.
PEDRINHO: - E eu de experimentar as delícias preparadas pela tia Nastácia.
NARIZINHO: - Então vamos entrar. Já posso sentir o cheiro de longe.
DONA BENTA: - Meus queridos!
CRIANÇA: - Vovó!
DONA BENTA: - Que alegria! Lúcia e Pedro é muito bom tê-los aqui no sítio. Hoje é o dia mais feliz da minha vida.
NARIZINHO: - Feliz estamos nós vovó.
PEDRINHO: - Não víamos á hora de chegar as férias e correr para o sítio.
NARIZINHO: - E tia Nastácia?
DONA BENTA: - Anastácia?
ANASTÁCIA: - que é Sinhá?
DONA BENTA: - Veja. Chegaram!
NASTÁCIA: - Que bom Sinhá. Hum, preparei um lanche daqui ó...
PEDRINHO: - Sentimos o cheirinho gostoso do seu bolo a quilômetros.
NARIZINHO: - Lanche como os seus não há!
DONA BENTA: - Então vamos entrar. Quero que me contem todas as novidades.
CENA IV
CURUMIM: - Enfim uma casa. Mas que lugar é esse? Hum! Que cheirinho bom. É melhor não deixar que percebam minha presença. (Sai)
CENA V
NASTÁCIA: - Nesta caixa está um pequeno mimo que fiz pra você Narizinho.
NARIZINHO: - Um presente? Que é? Adoro!
DONA BENTA: - Abra Narizinho.
NARIZINHO: - É uma boneca. É linda!
ANASTÁCIA: - Que bom que gostou! Fiz com muito carinho.
NARIZINHO: - Adorei! Obriga tia Nastácia. Vai se chamar Emília. Agora estamos empatados. Pedrinho tem o Visconde de Sabugosa e eu tenho a Emília.
DONA BENTA: - Crianças... Agora vão fazer um lanche e depois irão para cama. Fizeram uma longa viagem e precisam descansar.
PEDRINHO: - É... Tenho muito que explorar. Aventuras aqui estou eu!
DONA BENTA: - Claro. Poderá viver as aventuras que desejam... Mas só amanhã.
NARIZINHO: - Vovó será que dá pra senhora contar uma história antes da gente dormir?
DONA BENTA: - Claro, meus queridos. (Saem)
CENA VI
(Entra a fada e joga o pó de pirlimpimpim em Emília. “Música”)
FADA: - Com esse pó de pirlim pimpim você ganhará vida. (Joga o pó) E com essa pílula falante do estoque do doutor Caramujo, você irá falar. Está pronta!
EMÍLIA: - Tô falando! Posso falar. É... Até posso cantar. Ninguém vai acreditar. Eu posso falar. (Entra Anastácia)
ANASTÁCIA: - Narizinho?
EMÍLIA: - Que narizinho que nada.
ANASTÁCIA: - Hê, He! Ave Maria! Valei-me Deus... Mas que assombro é esse?
EMÍLIA: - Que assombro que nada! Não vê que sou eu? Emília.
NASTÁCIA: - Vala-me Deus! Que espanto é esse?
EMÍLIA: - Espanto coisa alguma! Apenas uma boneca falante.
NASTÁCIA: - Onde já se viu?!
EMÍLIA: - Aqui mesmo! Bem aqui, no Sítio do Pica Pau Amarelo. Onde tudo é possível!
NASTÁCIA: - Hem, hem! Virge santíssima! A boneca tá possuída.
EMÍLIA: - É ruim hein!? Eu possuída. Só o que faltava. BUUUUUUUU! (Assusta)
NASTÁCIA: - Sinhá! Sinhá... (Sai Correndo)
EMÍLIA: -Eu hein! Que deu nela? Nossa... De repente me deu uma vontade de cantar
(Entra o Saci)
SACI: - Carambola! Que tá acontecendo por aqui? Uma boneca falante. A prima tem que ficar sabendo disso. Ei, onde foi parar aquele curumim? (Sai)
CENA VII
(Tia Nastácia entra e coloca uma bandeja cheia de bolinhos na mesa. Sai. Curumim entra com cuidado para não ser visto, pega os bolinhos e sai)
DONA BENTA: - Não é possível! Isso é muito estranhos. Coisa desse tipo nunca aconteceu aqui no sítio.
PEDRINHO: - Tenho toda certeza que vi a bandeja cheia de bolinhos bem aqui.
NARIZINHO: - Também vi. Estavam ai agorinha mesmo.
DONA BENTA: - Nada some assim, do nada.
NAStÁCIA: - (Entra assustada) Sinhá... Sinhá...
DONA BENTA: - Que foi Nastácia? Está branca feito cera.
NASTÁCIA: - Se eu disser a Sinhá não vai acreditar.
PEDRINHO: - E não disser a vovó nunca saberá.
NASTÁCIA: - A boneca Emília.
NARIZINHO: - Que tem Emília? Não vai dizer que também sumiu!
NASTÁCIA: - Pior que isso. Primeiro pensei que fosse coisa da minha cabeça. Mas agora...? Venham... Venham vê. (Saem)
CENA VIII
(Visconde esta sentado lendo um livro. Entra Emília)
EMÍLIA: - Você deve ser o talzinho... Visconde Sabugosa!
VISCONDE - Isto mesmo. Sou o Visconde Sabugosa.
EMÍLIA: - Então a fada também te fez uma visitinha?!
VISCONDE – Correto. E você é Emília a boneca atrevida. Perdão! A boneca falante.
EMÍLIA: - Atrevida fica por sua conta. Sou a boneca mais incrível do mundo!
VISCONDE – Não acha que tomou pílulas falantes demais?
EMÍLIA: - Não. Você que tomou de menos. Ao contrário de você Visconde, eu nasci para brilhar! VISCONDE – Não seria para falar!? (Entra todos)
NASTÁCIA: - Vejam com seu próprios olhos! Estão falando.
PEDRINHO: - Que bacana!
NARIZINHO: - Que Legal!
EMÍLIA: - Que foi Dona Benta? Nunca viu uma boneca?
DONA BENTA: - Boneca, já vi. Mas, que fala, não.
EMÍLIA: - Agora está vendo e ouvindo.
PEDRINHO: - E você também sabe lê?
VISCONDE – Não só sei lê como conheço todas as enciclopédias do mundo. Afinal, vivi toda minha existência dentro de uma biblioteca.
NARIZINHO: - Que barato!
EMÍLIA: - Barato é marido da barata!
NASTÁCIA: - Só pode ser coisa do tinhoso.
FADA: – Engano seu minha cara Nastácia. É mágica. Apenas mágica. Antes que me perguntem. Sou a fada Cristal. Não sou do mundo real. Mas tenho aqui uma missão...
PEDRINHO: - Que missão?
FADA: - É segredo. No tempo certo vocês saberão. Até breve! (Sai)
EMÍLIA: - Ah, se foi. Pelo que estou sabendo temos um mistério para resolver.
DONA BENTA: - Mistério?
PEDRINHO: - É verdade. Temos que descobrir onde foram parar os deliciosos bolinhos da tia Nastácia.
NASTÁCIA: - É tanta coisa aconteceno ao mesmo tempo, que to até zonza!
NARIZINHO: - Como descobriremos?
VISCONDE -
EMÍLIA: -(Para Visconde) Você não é o sabichão? Já leu todos os livros do mundo! Então, deve saber como resolver este grande mistério.
VISCONDE – Bem lembrado Emília. Para todas as perguntas há uma resposta, e quanto mais lemos, mais perguntas sabemos responder. (Pega um livro) Aqui. Eu sabia!
DONA BENTA: - O que?
PEDRINHO: - Vamos fazer uma armadilha.
VISCONDE – Mas para isso precisamos de uma isca.
NARIZINHO: - Basta apenas fazer bolinhos e deixar no mesmo lugar.
NASTÁCIA: - O sapeca vai tentar pegar os bolinhos...
VISCONDE: - E com uma rede prendemos ele.
DONA BENTA: - Então vamos logo por esse plano em prática.
NASTÁCIA: - Sinhá, vou preparar mais bolinhos.
PEDRINHO: - Eu e o visconde vamos preparar a rede.
EMÍLIA: - Eu e Narizinho vamos preparar uma armadilha surpresa.
PEDRINHO: - Armadilha surpresa?
EMÍLIA: - É. Coisa de meninas. (Para Visconde) Pensou que só você tem boas idéias?!
DONA BENTA: - Então vamos logo. (Saem)
CENA IX
(Nastácia põe os bolinhos no mesmo lugar de antes. Curumim entra e pega vários, quando está saindo, Emília e narizinho estica a corda, ele tropeça e vai direto na rede preparada por Visconde e Pedrinho)
EMÍLIA: - Pegamos!
NASTÁCIA: - Ah, danadinho!
CURUMIM: - Por favor, não me façam nenhum mau.
DONA BENTA: - Quem é você?
CURUMIM: - Sou Curumim. Sou da tribo Tupi.
VISCONDE – E o que um Curumim da tribo Tupi faz aqui no sítio?
CURUMIM: - Vim em busca de ajuda para meu povo.
NARIZINHO: - Seu povo está em perigo?
CURUMIM: - Minha tribo está preste a sumir di mapa.
EMÍLIA: - Por que?
CURUMIM: - Vão construir uma barragem e logo toda aldeia será inundada.
PEDRINHO: - Isso é horrível!
NARIZINHO: - Não podem fazer isso.
CURUMIM: - Não só podem como vão fazer. Meu povo será obrigado a deixar suas ocas e assim aos poucos deixaremos de existir.
NASTÁCIA: - Que gente cruel!
EMÍLIA: - Tem que haver um jeito de impedir estes mal feitores.
DONA BENTA: - Visconde, sabe de alguma forma de impedir que isto aconteça?
VISCONDE – Bom, preciso consultar um dos meus livros de direitos...
PEDRINHO: - Aqui está Visconde.
VISCONDE – Deixa eu vê. Aqui. (Lê) Achei. Temos uma chance.
EMÍLIA: - Qual?
VISCONDE – Se juntarmos mais de um milhão de assinaturas pela preservação da área onde se encontra a aldeia, a assembléia não poderá ignorar.
EMÍLIA: - Então vamos começar a colher estas assinaturas o quanto antes.
NARIZINHO: - Então o que estamos esperando?
PEDRINHO: - Vamos utilizar todos os meios: Carta, internet, porta a porta...
NARIZINHO: - Vamos mover toda sociedade.
DONA BENTA: - Eu e Anastácia vamos para a cidade. Lá conhecemos muita gente.
NASTÁCIA: - É isso aí Sinhá.
EMÍLIA: - Então vamos! O que estão esperando? Mãos a obra! Temos muito que fazer. (Saem)
CENA X
CUCA: - Maldição! Não pode ser... Se eles conseguirem estas benditas assinaturas tudo estará perdido!
SACI: - Que foi prima? Que tanto resmunga?
CUCA: - Aquela branquela fadinha! Vai estragar tudo.
SACI: - Se quiser posso atrapalhar! A prima sabe que posso.
CUCA: - Não pode. Estão protegidos por mágica. Graças aquela fada intrometida.
SACI: - Mas está tudo certo. Logo aquela aldeia vai virar um grande pântano!
CUCA: - Não mais. Graças aquela fadinha de meia tigela. Não poderei desfilar exibindo a minha beleza naquele tão desejado pântano.
SACI: - E agora prima?
CUCA: - Agora vou planejar a minha vingança. Afinal, sou a Cuca. É a Cuca. (Sai)
SACI: - Hei, espera por mim... (Sai)
CENA XI
FADA: - Esta era minha missão, participar desse ato de bondade de todos vocês em ajudar a Curumim a salvar sua aldeia. Agora já posso voltar á terra da magia e não mais serei uma fada estagiária. Agora recebei a minha varinha de condon. Sempre que precisarem, estarei por perto.
CURUMIM: - Dona Benta, Tia Nastácia, Narizinho, Pedrinho, Emília e Visconde... Mim querer agradecer o que vocês fizeram pela minha tribo. E a forma que encontramos agradecer por tudo é dançando. É o que chamamos de poraces. A nossa dança da gratidão. (Música)

F I M