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27 de fev. de 2013

teatro na escola (turma do sitio do picapau amarelo)


Peça teatral: Turma do sitio na escola

Texto: baseado na obra de Monteiro Lobato
Adaptação: Ana Maria
Personagens:
Emília
Pedrinho
Narizinho
Quindim
Saci
Visconde
Rabicó
Besouro
Cuca
Tia Nastácia
Dona Benta
Cenário
Carteiras dispostas como em uma sala de aula.
Peça em um ato
Dona Benta (professora): Bom dia, turminha!
Alunos: Bom dia professora! (em coro).
Professora: vamos iniciar nossa aula e como já havíamos combinado, iremos receber hoje uma contadora de estória.
Entra Tia Nastácia.
Alunos: Bom dia! Seja bem vinda a nossa escola.
Tia Nastácia: Bom dia, queridas crianças.
Professora: Esta é a tia Nastácia a melhor quituteira deste e de todos os mundos que existem. Ela cozinhou até para São Jorge, na Lua. Quem come uma vez os seus bolinhos não pode nem sequer sentir o cheiro de bolos feitos por outras cozinheiras. Além de cuidar da cozinha, ela é uma faz-tudo na casa. Foi ela quem praticamente criou a Narizinho, e quem fez a Emília. É uma grande contadora de estórias. A turma do sítio adora ficar à noite ouvindo seus “causos”, comendo rosquinha de polvilho. E ela está aqui hoje para contar uma estória para vocês!
Tia Nastácia: Antes de começar a contar a minha estória trouxe uma pessoa muito importante comigo, vou chamá-lo. (vai até a porta e volta com Monteiro lobato). Gostaria de apresentar para vocês o Sr. Monteiro Lobato.
Monteiro Lobato: Bom dia crianças!
Crianças: Bom dia Sr. Monteiro lobato, seja bem vindo a nossa escola!
Monteiro Lobato: é um prazer estar com vocês neste dia. (senta ao lado da professora).
Professora: Crianças, antes de Tia Nastácia começar a contar sua estória, gostaria que cada um se apresente para nossos ilustres convidados. Vamos começar por você Emília.
• Emília: Oi, meu nome é Emília, sou uma boneca de pano, fui feita por Tia Nastácia, era muda, mas Narizinho me levou até o dr. Caramujo que me deu uma pílulas da fala. Agora posso falar tudo que penso. Acredito que a verdade é uma espécie de mentira bem pregada das que ninguém desconfia.
• Narizinho: Olá, meu nome é Lúcia, mas todos me chamam de narizinho, por causa de meu nariz arrebitado, sou neta de dona Benta e prima de Pedrinho. Gosto muito de pipoca e já sei fazer os bolinhos de polvilho da tia Nastácia. Adoro as férias, pois meu primo Pedrinho vem para o sítio e nós nos divertimos muito.
• Pedrinho: Oi, meu nome é Pedrinho, tenho dez anos, sou neto da dona Benta e primo da Narizinho. Moro e estudo na cidade. O que mais adoro no mundo é passar as férias no sítio da vovô. Sou muito corajoso, gosto de viver muitas aventuras aqui no sítio. Em uma de minhas aventuras consegui prender o arteiro do saci em uma garrafa, e teve uma vez que apareceu uma onça no sítio organizei uma caçada e trouxe a bicha morta.(Ficar com um estilingue na mão).
• Quindim: Meu nome é Quindim, sou um rinoceronte, fugi do circo de cavalinhos no rio de Janeiro e fiquei vagando até chegar aqui no sítio. No começo só a Emília sabia onde eu estava e com isso assustava todos os moradores do sitio, mas logo fiz amizade com todos. Adoro estudar, sou bom na gramática.
• Saci: Sou o Saci, minha diversão é assustar os animais no pasto e bagunçar a cozinha da Tia Nastácia. O danado do Pedrinho foi o único que conseguiu me prender em uma garrafa, depois ele me soltou e nos tornamos amigos. Ensinei a Pedrinho os segredos da floresta.
• Visconde: Sou Visconde de sabugosa, fui feito de um sabugo de milho. Fiquei muitos anos esquecido em uma biblioteca, durante esse tempo li muitos livros, por isso adquiri muito conhecimento. Certa vez quase morri empanturrado de matemática.
• Rabicó: Sou o Marquês de Rabicó, graças a Narizinho que é minha amiga não fui parar no forno da Tia Nastácia. Minha diversão é comer. Falando nisso estou com uma fome! Alguém tem um lanchinho ai?
• Besouro: sou o mestre cascudo, entendo muito das questões da terra, sou especialista em cavar buracos.
Professora: Parece que está faltando alguém.
Alunos: É a Cuca!
Professora: Só podia ser a Cuca! Sempre atrasada.
• Cuca (entra na sala correndo) Cheguei, como se atrevem a começar a aula sem mim? Vou me vingar! Jogarei um feitiço em todos aqui! (risada malvada).
• Professora: Calma Cuca temos visitas! Comporte-se!
• Cuca: Desta vez passa, desta vez passa, mas eu me vingarei. (risada e senta).
• Professora: Agora que a turma já se apresentou pode contar sua estória tia Nastácia.
• Tia Nastácia: Bom turma todos vocês são muito especiais, aliás, todos nós somos muito especiais. Sabem por quê?
• Alunos: Não! ( em coro)
• Tia Nastácia: Vou explicar, todos nós fomos criados por Monteiro Lobato e agora vou contar um pouco da vida deste importante escritor. Seu nome verdadeiro era José Renato Monteiro Lobato, mas em 1893 o autor preferiu adotar o nome do pai por desejar usar uma bengala do pai que continha no punho as iniciais JBML. Nasceu em Taubaté, São Paulo, no dia 18 de abril de 1882. Em homenagem ao seu nascimento, neste dia comemora-se o Dia Nacional do Livro Infantil. Juca, apelido que Lobato recebeu na infância, brincava em companhia de suas irmãs com legumes e sabugos de milho que eram transformados em bonecos e animais, conforme costume da época. Uma forte influência de sua própria experiência reside na criação do personagem Visconde de Sabugosa. Ainda na infância, Juca descobriu seu gosto pelos livros na vasta biblioteca de seu avô. Os seus prediletos tratavam de viagens e aventuras. Ele leu tudo que lá existia, mas desde esta época incomodava a ele o fato de não existir uma literatura infantil tipicamente brasileira. Aos 16 anos perde o pai e aos 17 a mãe. A partir de então, sua tutela fica a encargo do avô materno, o Visconde de Tremembé. Formou-se em Direito pela faculdade de seu estado, por vontade do avô, porque preferia ter cursado a Escola de Belas-Artes. Esse gosto pelas artes resultou em várias caricaturas e desenhos que ele enviava para jornais e revistas. Em 1907, 3 anos após sua formatura, exerceu a promotoria em Areias, cidadezinha do interior. Retirou-se depois para uma fazenda em Buquira que herdou do avô, falecido em 1911. Este município, onde surgiu um Lobato fazendeiro, recebeu seu nome em sua homenagem. Casou-se com Maria Pureza da Natividade, em 28 de março de 1908. Do casamento vieram os quatro filhos: Edgar, Guilherme, Marta e Rute. Em 1918 lançou Urupês, e o êxito fulminante desse livro de contos colocou-o numa posição de vanguarda. Neste mesmo ano, vendeu a fazenda e transferiu-se para São Paulo, onde inaugurou a primeira editora nacional: Monteiro Lobato & Cia. Até então, os livros que circulavam no Brasil eram publicados em Portugal. Por isso, as iniciativas de Lobato deram à indústria brasileira do livro um impulso decisivo para sua expansão. Preocupado com o desenvolvimento econômico do país, chegou a fundar diversas companhias para a exploração do petróleo nacional. O fracasso dessa iniciativa deu-lhe assunto para um artigo: O Escândalo do Petróleo. Já sob o Estado Novo, sua persistência em abordar esse tema como patriota autêntico valeu-lhe três meses de prisão. No público infantil, Lobato escritor reencontra as esperanças no Brasil. Escrever para crianças era sua alegria, por isso adorava receber as cartinhas que seu pequenino público escrevia constantemente. Achava que o futuro deveria ser mudado através da criançada, para quem dava um tratamento especial, sem ser infantilizado. O resultado foi sensacional, conseguindo transportar até hoje muitas crianças e adultos para o maravilhoso mundo do Sítio do Picapau Amarelo. Faleceu em São Paulo, no dia 4 de julho de 1948, aos 66 anos de idade, por causa de um derrame. A obra lobatiana é composta por 30 volumes. Ele tem um lugar muito importante na literatura brasileira ,autor dos primeiros livros brasileiros para crianças, e também como revelador de Jeca Tatu, o homem do interior brasileiro.(Link da biografia)
http://graudez.com.br/litinf/autores/lobato/biografia.htm
• Professora: Para homenagear nossa ilustre visita iremos receber um grupo musical que fará uma apresentação para todos vocês. Com vocês o grupo Urupês!

Crianças: oba!!!!
Entra o grupo musical :

Sítio do Pica-Pau Amarelo

Marmelada de banana, bananada de goiaba
Goiabada de marmelo
Sítio do Pica-Pau amarelo
Sítio do Pica-Pau amarelo
Boneca de pano é gente, sabugo de milho é gente
O sol nascente é tão belo
Sítio do Pica-Pau amarelo
Sítio do Pica-Pau amarelo
Rios de prata, pirata
Vôo sideral na mata, universo paralelo
Sítio do Pica-Pau amarelo
Sítio do Pica-Pau amarelo
No país da fantasia, num estado de euforia
Cidade polichinelo
Sítio do Pica-Pau amarelo.
Todos: aplausos
Monteiro Lobato: Obrigado crianças, por esta bela homenagem. Lembrem-se: Tudo tem origem nos sonhos. Primeiro sonhamos, depois fazemos.

2 comentários:

  1. Parabéns Professora Daniela!
    Gostei muito da sua adaptação, vou apresentar com minha turminha do 6º da Escola Moacyr Caramello, em Chupinguaia - Rondônia. Eles estão amando os ensaios.
    Obrigada! Professora Osana

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    Respostas
    1. Puxa vida prô Osana, que legal!! Fico muito feliz quando há a possibilidade de ajudar outros colegas. Depois me conta como foi a apresentação. Poderá me mandar um e-mail para soalunosdani@gmail.com que responderei com o maior prazer. Se puder, me mande fotos e/ou vídeos para eu poder ver S2. Fique tranquila que não irei divulgar rsrs Será mesmo só para ver

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