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Situações problemas para início de ano - 4º ano

Iniciar o ano letivo com situações-problema mais fáceis no 4º ano do ensino fundamental é uma estratégia pedagógica eficaz por diversas razões. Primeiramente, isso ajuda a construir a confiança dos alunos. Resolver problemas mais simples permite que eles se sintam capazes e motivados, estabelecendo um terreno positivo para os desafios futuros. Além disso, essa abordagem permite que o professor avalie as habilidades individuais de cada aluno e identifique áreas que necessitam de reforço, proporcionando uma personalização mais assertiva do ensino.

Outro ponto importante é que, ao começar com problemas mais simples, os alunos têm a oportunidade de revisar e consolidar o conhecimento adquirido nos anos anteriores. Esta revisão é crucial para garantir que a base de aprendizado esteja sólida, facilitando a introdução de conceitos mais complexos ao longo do ano. Além disso, permite que os alunos desenvolvam gradualmente habilidades de resolução de problemas, raciocínio lógico e pensamento crítico, que são essenciais para o sucesso acadêmico.

Finalmente, ao adaptar a complexidade dos problemas ao longo do ano, o professor pode manter os alunos constantemente engajados e desafiados de maneira adequada. Isso evita a frustração que pode surgir ao enfrentar dificuldades muito grandes prematuramente, e também previne o tédio que pode ocorrer quando as atividades são excessivamente fáceis. Portanto, começar o ano com problemas mais acessíveis é uma forma de equilibrar o ensino, garantindo que todos os alunos tenham a oportunidade de crescer e aprender de forma eficiente e motivadora.















4º ano - História dos Números

A história dos números

Trabalhar a história dos números de forma lúdica para alunos do 4º ano do ensino fundamental é importante por várias razões. Primeiramente, essa abordagem torna o aprendizado mais atraente e menos intimidador para os estudantes, que muitas vezes podem se sentir desafiados pelos conceitos abstratos da matemática. Ao integrar jogos, histórias e atividades interativas, os alunos são capazes de ver a matemática como uma parte divertida e integral do mundo ao seu redor, e não apenas como uma série de problemas em uma folha de papel.

Além disso, ao explorar a história dos números, os alunos ganham uma perspectiva mais ampla sobre como diferentes culturas contribuíram para o desenvolvimento da matemática ao longo dos séculos. Isso não apenas enriquece seu entendimento da matéria, mas também promove uma apreciação pela diversidade cultural e pelo conhecimento humano acumulado. Eles aprendem sobre figuras históricas e civilizações que moldaram nossa compreensão atual dos números, o que pode inspirar respeito e curiosidade por outras áreas do conhecimento.

Por fim, o ensino lúdico fomenta a criatividade e o pensamento crítico. Quando os alunos têm a oportunidade de explorar conceitos matemáticos através de jogos e atividades práticas, eles desenvolvem habilidades de resolução de problemas de maneira mais natural e intuitiva. Isso não apenas ajuda na matemática, mas também em outras disciplinas acadêmicas e situações da vida real, preparando-os de forma mais eficaz para o futuro. Assim, o ensino lúdico da história dos números é uma estratégia valiosa para engajar e educar os jovens estudantes de maneira eficiente e divertida. 

Algumas sugestões de atividades divertidas (Os títulos em azul com um sublinhado embaixo significa que ali tem um link de acesso direto para a atividade em questão):

  1. Caça ao Tesouro dos Números: Esconda pequenos cartões com números em vários lugares da sala de aula. Dê pistas matemáticas simples para que as crianças encontrem os números e montem uma sequência do 1 ao 10.
  2. Corrida dos Enigmas: Prepare cartões com enigmas matemáticos simples. Divida as crianças em equipes e cada equipe deve resolver um enigma para avançar para a próxima estação. A primeira equipe a completar todos os enigmas vence!
  3. Arte com Números: Forneça papel, cola, glitter e outros materiais de arte. Peça às crianças que criem um pôster com seu número favorito, decorando-o com materiais que representem a personalidade desse número na história.
  4. Teatro dos Números: As crianças podem se fantasiar como os personagens da história (Um, Dois, Três, Dez) e reencenar a aventura para aprenderem sobre a origem dos números. Isso ajuda na memorização e entendimento da matéria.
  5. Jogo da Memória dos Números: Crie cartões de jogo da memória com pares de números e imagens que representam a quantidade (por exemplo, 1 sol, 2 árvores, etc.). As crianças jogam em pares para encontrar os pares correspondentes, estimulando o reconhecimento visual e a memória.









Jogos de divisão

Olá pessoal, passeando pelo site COQUINHOS, me deparei com esse joguinho muito bacana de divisão. 

A integração de jogos online no ambiente escolar representa uma inovadora metodologia de ensino que pode revolucionar a maneira como os estudantes compreendem e aplicam conceitos matemáticos. O uso desses jogos como ferramentas pedagógicas traz uma série de benefícios, tanto para alunos quanto para professores, tornando o processo de aprendizagem mais dinâmico, interativo e, sobretudo, eficaz.

Para os alunos, os jogos online transformam um tópico que muitos consideram difícil e tedioso em uma atividade divertida e estimulante. Esta abordagem lúdica ajuda a aumentar o engajamento dos estudantes, incentivando a prática constante sem que a atividade pareça uma obrigação. Além disso, a natureza interativa e frequentemente colaborativa dos jogos online fomenta o desenvolvimento de habilidades sociais e de trabalho em equipe, aspectos essenciais para o crescimento pessoal e profissional dos alunos.

Para os educadores, implementar jogos de divisão online como parte do currículo oferece uma maneira eficiente de acompanhar o progresso individual de cada aluno. Muitos desses jogos possuem sistemas de acompanhamento que registram o desempenho dos estudantes, fornecendo dados valiosos que podem ser utilizados para adaptar as estratégias de ensino às necessidades específicas de cada um. Ademais, essa abordagem permite ao professor dedicar mais tempo a alunos que necessitam de atenção individualizada, otimizando o processo educativo. Portanto, a adoção de jogos de divisão online nas escolas não apenas facilita a compreensão de conceitos matemáticos mas também promove um ambiente de aprendizado mais inclusivo, personalizado e motivador.


CLIQUE AQUI


Esse é o joguinho. São carrinhos de corrida que você poderá, inclusive, personalizar com sua cor preferida. Você precisará ser rápido em suas respostas, pois caso contrário será o lanterninha da corrida. Quando mais rápido você responder às operações, mais rápido seu carrinho irá andar.


Division Race é um jogo matemático multiplayer que permite aos alunos de qualquer parte do mundo competir uns contra os outros enquanto praticam os seus dados de divisão! Multiplique fluentemente e divida dentro de 100 Para meninos e meninas de 8 a 11 anos de idade.

Tenho certeza de que você irá se apaixonar por este jogo.

Assim que clicar em jogar, você clica em play e depois colocará seu apelido para que possa ser identificado na linha de chegada


Quando criar seu apelido, você será redirecionado para esta janela, onde tudo o que você precisará fazer, será clicar em PLAY NOW. Caso não haja outros players jogando, você não ficará sem jogar porque o robô do jogo irá substituir algum humano. 

Mas se você preferir, poderá criar um jogo e esperar outros players para jogar com você clicando em CREATE GAME.

É isso pessoal, espero que tenham gostado dessa superdica. Deixe um comentário para eu saber que você gostou.

Um super beijo da prô





Separação de sílabas



O que você faz quando está escrevendo seu texto à caneta e a palavra não cabe naquela linha?

Separa, não é mesmo?

Mas existem regras para a separação, sabia?

No geral, as palavras são separadas em sílabas, de acordo com a nossa própria fala.
Toda sílaba necessita de uma vogal. Consoante sozinha não pode constituir uma sílaba.

E para realizar a separação silábica, devemos, obrigatoriamente, usar o hífen.

Vejamos um exemplo:


macaco

Aqui, separamos as sílabas com uma consoante e uma vogal em toda a palavra, ficando

ma-ca-co


Mas há momentos em que sentimos uma dificuldade maior, por exemplo, quando há encontros vocálicos ou consonantais, como separar?


Não precisa ficar de cabelo em pé, pois vou explicar aqui nesse artigo.


Quando, na palavra, houver duas vogais idênticas,  juntas, elas ficarão em sílabas separadas, por exemplo:

Ca-fe-ei-ra

ál-co-ol


Em caso de hiatos, ou seja, quando há 2 vogais numa palavra e que não pertencem as mesmas sílabas.
Por exemplo, temos

Sa-ú-de

di-a


No caso dos dígrafos lh, nh, qu,gu, ch, lembrando que dígrafos são palavras que possuem 2 letras que se unem e formam um único som. Nesse caso, não se separam. Temos como exemplo: 

a-ga-sa-lho

ga-li-nha

quar-to

á-gua

Má-qui-na

cho-co-la-te


Temos também os encontros consonantais BL, CL, GL, PL, FL, TL, BR, CR, DR, GR, PR, TR, FR, VR que não se separam:

blu-sa

clo-ro

glo-bo

plan-ta

flau-ta

bra-ço

cre-me

dra-gão

pra-to

tra-tor

fru-tas

li-vro


Mas há outros dígrafos que se separam. São eles “rr”, “ss”, “sc”, “sç”, “xs”, e “xc”.
Vejamos alguns exemplos:


Ter-ra

Pás-sa-ro

pis-ci-na

des-ço

ex–ce-len-te


Há muitas outras regras para separar as sílabas que você poderá encontrar pela internet afora. Pode pesquisar à vontade. Deixe aqui nos comentários, outras regras que não mencionamos aqui no artigo.


Gratidão por chegar até aqui e… beijinhos da prô


Sinais de Pontuação

Olá a todos, estou deixando aqui em nosso espaço uma atividade sobre sinais de pontuação. Espero que gostem!













 

O Brasil Africano

Clique para assistir ao vídeo!





Em nossa postagem sobre o Brasil Colônia, onde falamos sobre a chegada dos portugueses no Brasil, a primeira mão de obra que aqui existiu foi a indígena, mas isso durou pouco tempo. Pois logo o portugueses iniciaram o tráfico negreiro em nosso país, uma triste história do povo africano.


Já sabemos que a principal atividade econômica do Brasil após a chegada dos portugueses era a extração do pau-brasil. Isso durou até aproximadamente 1530, quando Martim Afonso aqui aportou a fim de colonizar o território.


Com essa expedição, chegou aqui também a cana-de-açúcar. Os indígenas foram os primeiros escravizados dos colonizadores, mas era um povo que não estava acostumado ao trabalho intenso. Ou acabavam morrendo de exaustão, ou mesmo pelas doenças que os europeus trouxeram com sua chegada. Muitos dos índios fugiram para o interior na tentativa de escapar dos portugueses. E conseguiam, já que para os indígenas, o território era completamente familiar. Diferente dos portugueses, que não possuíam a mesma facilidade em se embrenhar mata adentro.


Como os portugueses já estavam habituados com a escravidão, pois essa era uma prática adotada já do outro lado do Atlântico, com toda essa dificuldade com os indígenas, o jeito foi trazer a prática para o Novo Mundo.

Assim, a coroa Portuguesa passou a lucrar duplamente: com a exploração dos negros africanos escravizados e com a produção de cana-de-açúcar.


A Igreja Católica possuía uma vasta soberania sobre muitos africanos escravizados na ideia de evangelizá-los, por isso, não se opôs à escravização que Portugal impunha a esse povo.

Fora que, naquela época, o povo negro, já muito sofrido pela segregação que sofria, ainda não eram vistos como pessoas, seres humanos, e sim, como coisas, objetos, e por isso, poderiam ser escravizados, pois a corte europeia estava completamente de acordo.

Infelizmente, essa segregação continua até os dias de hoje, pois tudo isso, gerou na mente dos europeus e, portanto, brancos, que o povo negro seria inferior. O que sabemos que não é verdade, mas ainda hoje conhecemos muitos e muitos casos de racismo contra o povo negro em vários países, inclusive no nosso.


Mas voltando à economia do país, na época.


Lembrando que um dos objetivos da plantação era evitar que houvesse invasões por parte de outras nações, pois na cabeça dos colonizadores, se houvesse algum cultivo aqui, eles poderiam dizer efetivamente que aquele território era mesmo deles. Além disso, povoar estava dentro de outras medidas da colonização. Era preciso ser breve, pois holandeses e franceses estavam rondando o território.

A atividade açucareira passou a ser muito lucrativa e, somente com a mão de obra indígena, era impossível de conseguir ampliar seus lucros. A mão-de-obra europeia nem era cogitada na época e, por isso, iniciaram o tráfico negreiro para o Brasil.


Vale ressaltar que a escravidão em si, não se iniciou com a colonização portuguesa não. Já há relatos que na Mesopotâmia, em pleno ano 3500 a.C. essa prática já acontecia. Claro que em outros moldes e isso é conteúdo para outro vídeo. Se quiser conhecer esse tipo de escravização, deixe um comentário abaixo me avisando que logo que possível, farei um vídeo a respeito.


A travessia dos negros escravizados da África para o Brasil era feita em navios conhecidos como tumbeiros - que vem de tumba - já que havia uma grande taxa de mortalidade entre os transportados durante a viagem. 

Não havia a mínima condição de higiene e alimentação.

Dos sobreviventes, quando aqui chegavam, já se encontravam em péssimas condições de saúde.

A doença que mais se alastrava entre o povo escravizado da época era o escorbuto. Causada pela deficiência de vitamina C.

Alimentavam-se, na maioria das vezes, uma única vez por dia e nem sempre bebiam água potável.

Sendo que nem é preciso mencionar que não havia nenhum tipo de medida sanitária. Ficavam em porões úmidos, escuros e ali mesmo realizavam suas necessidades fisiológicas. Ainda contavam com mais companheiros de viagens, os ratos


Para ter ideia do quão lucrativo era esse comércio, que o dono do escravo, levava de 1 ano e 6 meses à 2 anos e meio de trabalho para recuperar o valor gasto com 1 escravo. E claro, quem trabalhava duro para essa recuperação era o próprio escravizado.


Somente em 1850, com a Lei Eusébio de Queirós é que o tráfico de escravos foi proibido.
Falo sobre isso no vídeo que coloquei no youtube chamado Os ingleses e o fim do tráfico dos escravizados.



Estima-se que mais de 4 milhões de africanos tenham desembarcado no Brasil entre 1550 e 1850, trazidos à força de seu continente, de regiões onde hoje estão Angola, Benin, Congo, Costa do Marfim, Guiné, Mali e Moçambique.


Eram povos que vinham de diversos locais da África, com línguas, religiões, habilidades e costumes distintos. O que dificultava para os negros, pois nem sempre falavam a mesma língua e, às vezes, eram até de tribos rivais.


Isso foi estrategicamente pensado pelos portugueses da época, pois assim dificultava as possibilidades de organizações de grupos de fuga e movimentos de resistência.
Amigos e parentes eram separados já no embarque dos negros.

Apesar de que, os negros acabavam se aproximando de outros, dentro dos navios para amenizar a dor da separação. Ali, estavam literalmente todos no mesmo barco. Costumavam se chamar de MALUNGOS, na tradução: “Companheiros de viagem” ou “Companheiros de sofrimento”.


Essa união foi fundamental para que, mesmo fora da África, pudessem manter sua cultura viva no Brasil.


Nos dias de hoje, muito da cultura africana ainda vive por aqui, por exemplo:

As religiões: como a umbanda e o candomblé.
Na culinária, temos o acarajé, o vatapá, o caruru, o cuscuz, o angu

Muitos ritmos musicais ocidentais originaram-se com base na música africana, como o samba, o axé e o maracatu;


Estou deixando um joguinho online para você aprender mais sobre esse conteúdo



Espero que tenha contribuído para seu conhecimento. Gratidão por chegar até aqui. Até o próximo vídeo e… Beijinhos da prô!





Brasil Colônia

 O Brasil colônia é o período que compreende os anos de 1530 a 1822.


Esse fato histórico foi iniciado com a primeira expedição realizada por Martim Afonso de Souza no litoral brasileiro em 1532, no Estado de São Paulo, fundando a vila de São Vicente.


Se estiver estudando esse conteúdo na escola, compartilhe nosso vídeo com grupo da sala, lembre-se, conhecimento a gente não guarda, compartilha.


Aproveite para deixar um like em nosso vídeo. Nos esforçamos muito para criar um bom conteúdo para você. 

Seu like nos mostrará o quanto esse conteúdo foi relevante.


Se estiver em nosso canal pela primeira vez, se inscreva para não perder nenhuma de nossas atualizações. Estamos sempre com vídeo novo no canal.


Eu sou a professora Dani Freitas e esse é o canal educando com amor.



Entre 1500 e 1530 é considerado o período do Brasil pré-colonial, também conhecido como ciclo do pau-brasil.


Nesse período, a primeira atividade econômica girava em torno da exploração do pau-brasil, existente em grande quantidade na costa brasileira, principalmente no nordeste do país.


Essa atividade consistia na extração da tinta da madeira para pintura de tecidos. 


Para conseguir a madeira, os portugueses davam aos índios várias quinquilharias, metais, espelhos, colares, entre outros.


Isso é chamado de escambo,  quando há uma negociação entre mercadorias ou serviços e que não há trocas de moedas.


Devemos ressaltar que a exploração predatória do pau-brasil fez com que as árvores próximas a costa desaparecessem já na década de 1520.


É bom lembrar também, que apesar da exploração do pau-brasil ser meramente extrativista e não dar origem a nenhuma ocupação efetiva,  Portugal enviou várias expedições ao Brasil visando conhecer toda Costa brasileira e combater os piratas e comerciantes franceses.


Mas agora vamos falar sobre o começo do Brasil colônia?


Com a chegada dos portugueses, Portugal acreditava que encontraria muito ouro na região, porém não foi o que aconteceu.


O que fez com que a coroa perdesse o interesse em explorar as terras.


Até que descobriu o pau-brasil.


Como mencionei anteriormente, foi uma atividade extrativista que não deu origem a nenhuma ocupação vinda de Portugal.


Porém, como a Espanha havia descoberto ouro na América, fez com que criasse uma expectativa da coroa portuguesa em encontrar o metal Dourado também em solo brasileiro.


Outras nações já estavam de olho em nossas terras e isso preocupava o rei português que enviou várias expedições entre 1500 e 1530 para combater as invasões, mas foi somente depois do rei da Espanha ter encontrado o ouro, que o rei português quis se aventurar colonizando as terras tupiniquins.


E então, tudo começou quando o rei de Portugal Dom João III encaminhou Martim Afonso de Souza, em 1530, para realizar uma expedição colonizadora no litoral brasileiro.


O trabalho de expedição de Martim Afonso se estendeu do litoral de Pernambuco até o Rio da Prata e ele fundou no litoral paulista a primeira vila do Brasil em 1532 denominada de vila de São Vicente, primeira povoação dotada de um engenho para produção de açúcar.


O cultivo da cana-de-açúcar se deu porque o próprio açúcar era um produto bastante procurado na Europa naquele momento.


O comércio na colônia respeitava a medida do pacto colonial que era o direito de exclusividade de comercialização entre colônia e metrópole, ou seja a colônia produzia a matéria-prima enviava para Portugal que vendia de volta para Colônia o açúcar produzido.


A princípio era utilizada a mão de obra escrava indígena, porém havia muita resistência por conta dos Índios, e os próprios Jesuítas condenavam essa prática. Foi então, que os donos de comércios escravizaram negros que vieram da África, uma prática em que os Jesuítas concordavam.


Para colonizar o Brasil e garantir a posse da terra, em 1534, A coroa portuguesa dividiu o território em 15 capitanias hereditárias.


Essas capitanias foram divisões que a coroa fez no território brasileiro da época, que seriam entregues à portugueses responsáveis pelo povoamento.


Esses portugueses eram chamados de donatários.


Apesar de terem a autoridade máxima na sua faixa de terra, não eram os proprietários, afinal a terra pertencia a coroa portuguesa.


A função do donatário era proteger, administrar, povoar o território, fundar vilas e desenvolver a economia local.

Para tanto, a coroa portuguesa não dava nenhuma ajuda financeira, mas por outro lado, ofertava alguns privilégios.


Os donatários poderiam:


  • Escravizar indígenas;


  • Explorar a região e usufruir de todos os seus recursos naturais: animais, vegetais e minerais. (Lembrando que precisavam entregar 10% de seus lucros como impostos à Coroa.)


  • Cobrar tributos e doar lotes de terra não cultivados, chamados de sesmaria


Para ficar claro, uma sesmaria era um lote de terreno da capitania que estava abandonado.


Essas capitanias se chamavam hereditárias porque passavam de pai para filho.


A estratégia das capitanias hereditárias não deu muito certo, durando apenas 16 anos no Brasil.


Pois, das 15 capitanias, apenas 2 foram para frente:  a de Pernambuco,  comandada por Duarte Coelho, responsável por introduzir o cultivo da cana de açúcar;


 E a de São Vicente, comandada por Martim Afonso de Sousa, graças ao tráfico de indígenas que realizavam naquelas terras.


Foi quando, em 1548, criou-se o governo geral.


Na verdade o verdadeiro objetivo de Portugal em criar esse governo geral era de reduzir o poder dos donatários e formar um comando geral para organizar a administração na colônia.


Por conta de sua localização, o atual Estado da Bahia foi selecionado como a sede do governo geral, já que o lugar era um ponto estratégico para estabelecer a comunicação com as outras capitanias brasileiras.

Os três primeiros governadores gerais foram:


  • Tomé de Souza

Primeiro governador-geral. Seu governo durou de 1549 a 1553 e recebeu do governo português, um conjunto de leis a serem aplicadas na colônia.


  • Duarte da Costa

Foi o segundo governador, seu governo durou de 1553 a 1558.


  • Mem de Sá

Terceiro governador-geral, que permaneceu no cargo de 1558 a 1572. 


Foi nessa administração que os franceses foram expulsos do Brasil.


O governo geral no Brasil Colônia contava com três auxiliares, ouvidor-mor, que era encarregado da justiça do governo, o provedor-mor, que era responsável pelo setor financeiro, e o capitão Mor, que cuidava da defesa do litoral.


A formação da sociedade do Brasil colônia era composta por três grandes grupos étnicos, o indígena, o negro africano, e o branco europeu, principalmente o português.

Dos portugueses que vieram para o Brasil,  pertenciam a várias classes sociais sendo que a sua maioria eram formadas por elementos da pequena nobreza e do povo.


Dentro do panteão indígena possuíam línguas e culturas distintas sendo que algumas tribos eram inimigas entre si, e isso era usado pelos europeus quando desejavam guerrear contra os portugueses.


Os negros africanos escravizados por sua vez, possuíam crenças, idiomas e valores distintos e não constituíam um povo homogêneo, o que facilitava o tráfico desse povo através do Oceano Atlântico


O ponto culminante do Brasil colônia era o engenho de cana-de-açúcar, assim o senhor da Casa grande concentrava em torno de si, grande quantidade de indivíduos e tinha uma autoridade máxima.


Ingleses, franceses e holandeses invadiram o país durante esse período, sendo que os holandeses chegaram em 1630. Mas foi em 1637 com a chegada de Maurício de Nassau que os holandeses dominaram Pernambuco e se estenderam por quase todo o nordeste brasileiro. 


Seu governo durou até 1644, mas os holandeses só foram expulsos em 1654.


Anos mais tarde aconteceu mais um ciclo no país, o ciclo do ouro e do diamante que foram responsáveis por mudanças profundas na vida dos colonos brasileiros com crescimento urbano e do comércio.



Porém como Portugal necessitava da renda brasileira passou a ter um controle mais rígido sobre arrecadação de impostos e as atividades econômicas, proibindo, inclusive, o comércio com estrangeiros.


 A partir de então o povo queria quebrar os vínculos com Portugal e muitas revoltas aconteceram ao longo dos anos como:


  • a revolta de Beckman, 

  • a guerra dos emboabas, 

  • A guerra dos mascates, 

  • a inconfidência mineira, 

  • a conjuração baiana.


Em 1815 o Brasil é elevado a categoria de Reino Unido deixando de ser uma colônia de Portugal e mais tarde, em 1822 ocorre a independência do Brasil.


Comente aqui embaixo qual das revoltas que aconteceram você gostaria de ver aqui no nosso canal.


Gratidão por chegar até aqui.


Até o próximo vídeo e…


Beijinhos da prô