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Carnaval

Carnaval

A origem do carnaval é um mistério. Acredita-se que as festas realizadas no Egito Antigo e entre os povos da civilização greco-romana tenham inspirado centenas de festas populares como o carnaval e até as festas juninas.

No entanto, essas festas serviram apenas de inspiração. Pesquisadores afirmam que quem criou o carnaval foi a igreja católica, no ano de 604, através do Papa Gregório I. ele institui que a população deveria ter um período reservado para as questões espirituais. Anos depois, em 1901, o Papa Urbano II chamou esse período de Quaresma, por corresponder a 40 dias. Durante esses dias, os fiéis se esqueceriam dos prazeres materiais para se dedicar apenas ao espírito. Assim, a véspera da Quaresma passou a ser um período para sa fazer tudo aquilo que seria proibido posteriormente, entre o hábito de comer carne. Esse período foi chamado de “adeus à carne”, em italiano “carne val” ou “carnevale”, depois chamado de “carnaval”.

No Brasil, os primeiros bailes mascarados surgiram em 1835, no Rio de Janeiro. Já os desfiles com carros alegóricos ocorreram em 1855. A celebração atingiu seu apogeu quando Chiquinha Gonzaga lançou a canção “Abre Alas” em 1899.

Hoje, o carnaval assume diferentes carcterísticas em cada uma das regiões brsileiras. Em Pernambuco, há o frevo, uma marcha de ritmo frenético. No Ceará, há o maracatu que leva as pessoas às ruas fantasiadas e possui um ritmo mais lento. Em Salvador, o trote é a atração, marcado por grupo de foliões mascarados. Mesmo com tantas opções, os trios elétricos são a preferência entre os jovens. No Rio de Janeir e em São Paulo, há a beleza das escolas de samba que ajudam a contagiar a festa mais alegre do planeta.

Fontes: As festas populares na Expansão do Turismo (Maria Nazareth Pereira, Editora Arte e Ciência) e O Livro de Ouro do Carnaval Brasileiro (Felipe Ferreira, Editora Ediouro). Publicado na revista: Projetos Escolares, pág. 12, ano 6, n° 50, jan de 2011.

SAMBA E CULTURA

A organização das escolas de samba começou no Rio de Janeiro, na década de 1930. Desde então, o evento cresceu e ganhou destaque internacional. O formato dos desfiles reflete o desenvolvimento histórico das brincadeiras Carnavalescas de rua que receberam investimento, creceram e se profissionalizaram. As escolas saíram das ruas para o Sambódromo, como é conhecida a Passarela do Samba Darcy Ribeiro, construída em tempo recorde (120 dias) no Rio de Janeiro por Oscar Niemayer para o Carnaval de 1984.

Conheça a estrutura das escolas de samba

ALAS

São formadas por um grupo de pessoas que, geralmente, utilizam a mesma fantasia e desfilam de forma coesa. Um desfile pode ter várias alas e, embora todas sigam o mesmo tema, podem abordar aspectos diferentes.

ALA DAS BAIANAS

Tradicional e obrigatória, é uma reverência aos grupos de mulheres vestidas com suas roupas de baianas que participavam dos desfiles nos rachos e cordões do início do século XX. Deve ser composta de, pelo menos, 100 mulheres com amplas saias rodadas.

BATERIA

O som do Carnaval é feito por um grupo de ritmistas com aparelhos de percussão que variam dos pequenino tamborins aos surdos. As batidas e as proporções dos aparelhos geram a identidade de cada escola.

PUXADOR

Canta o samba-enredo durante o desfile, anima os participantes e faz com que todos cantem com alegria e empolgação. Vale ressaltar que Jamelão (cantor tradicional da Mangueira, falecido em 2008) não gostava dessa denominação: preferia intérprete.

COMISSÃO DE FRENTE

Era composta pelas figuras mais importantes da escola, que desfilavam na frente da agremiação, elegantemente vestidos. Com o tempo, ganhou ares teatrais e passou a funcionar como uma espécie de abertura, uma prévia do que vai ser o desfile.

PORTA BANDEIRA E MESTRE SALA

Apresentam a bandeira da escola. É a mesma função dps mestres-salas e porta-estandartes dos ranchos, blocos e cordões. O movimento é claramente influenciado pelas danças europeias da elite da época. Hoje, conta com o formato e passos muito caracterísicos.

RAINHA DA BATERIA

Surgiu em 1986, na Mocidade Independente de Padre Miguel, com o desfile de Monique Evans, que causou furor. Hoje, o posto é motivo de diputa entre passistas tradicionais da escola, modelos profissionais, atrizes e famosas.

ALEGORIAS

Dividem-se em carros alegóricos (enormes carros motorizados enfeitados que ocupam toda a largura da passarel) e tripes (menores, qe podem ser deslocados por empurradores). Em 1976, a Beija-Flor de Nilópolis criou as superalegorias e, desde então, a tendência é seguida pels outras escolas. As alegorias são usadas para ilustrarem contar parte da história tematizada pelo samba-enredo

DESTAQUES E COMPOSIÇÕES

São pessoas fantasiadas que desfilam em cima dos carros alegóricos. Representam os principais momentos deenredo e usam rouas grandes e luxuosas. A diferença é que os destaques costumam representar pessoas ou personagens, enquanto as composições usam fantasias similares.

ORGANIZAÇÃO

A missão de colocar, ordenadamente, quatro mil pessoas na passarela cabe ao grupo qe cuida da harmonia. Eles buscam organizar sem interferir na alegria ou espontaneidade dos participantes.


Fonte: revista projetos escolares (esta postagem ainda não está completa)



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