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Descritores de Lingua Portuguesa para Termo 2 eja

Pessoal, estou juntando apenas um pouquinho que venho aprendendo ao longo dos meus anos de trabalho com a Educação e deixando a todos, como um legado, onde todos poderão copiar, usar, duplicar, da forma como preferir, claro, com muita competência e qualidade!!!!


MATRIZ DE REFERÊNCIA DE LÍNGUA PORTUGUESA
PROVA BRASIL TÓPICOS E DESCRITORES – 5° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL (ou TERMO 2 DA EJA [Equivalente aos 4° e 5° anos do fundamental, antigas 3ª e 4ª séries])
I – Procedimentos de Leitura
D1 – Localizar informações explícitas em um texto.
D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.
D6 – Identidifcar o tema de um texto.
D11 – Distinguir um fato da opiião relativa a se texto.
II – Implicações do Suporte, do Gênero e/ou do Enunciador na Compreensão do Texto
D5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diversos (propaganda, quadrinhos, foto etc.).
D9 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
III – Relação entre Textos
D15 – Reconhecer dierentes formas e tratar ma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em qe será recebido.
IV – Coerência e coesão no Processamento do Texto
D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto identificndo repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.
D7  - Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que controem a narrativa.
D8 – Estabelcer relação causa/consequência entre partes e eleentos do texto.
D12 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, mascadas por conjunçõs, advérbios etc.
V – Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido
D13 – Identificar etos e ronia ou humor em textos variados.
D14 – Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
VI – Variação Linguística
D10 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.


D1 - Localizar informações explícitas em um texto


1 - Hierarquia
          Diz que um leão enorme ia andando chateado, não muito rei dos animais, porque tinha acabado de brigar com a mulher e esta lhe dissera poucas e boas. Ainda com as palavras da mulher o aborrecendo, o leão subitamente se defrontou com um pequeno rato, o ratinho menor que ele já tinha visto. Pisou-lhe a cauda e, enquanto o rato forçava inutilmente para fugir, o leão gritou: “Miserável criatura, estúpida, ínfima, vil, torpe: não conheço na criação nada mais insignificante e nojenta. Vou te deixar com vida apenas para que você possa sofrer toda a humilhação do que lhe disse, você, desgraçado, inferior, mesquinho, rato!” E soltou-o. O rato correu o mais que pôde, mas, quando já estava a salvo, gritou pro leão: “Será que Vossa Excelência poderia escrever isso pra mim? Vou me encontrar agora mesmo com uma lesma que eu conheço e quero repetir isso pra ela com as mesmas palavras!”

MORAL: Afinal, ninguém é tão inferior assim.
SUBMORAL: Nem tão superior, por falar nisso.

Millôr Fernandes. Fábulas fabulosas. Rio de Janeiro: Nórdica, 1985.


Ao encontrar um ratinho, o leão aproveitou a oportunidade para
(A) amedrontar o pobre rato. 
(B) descarregar a sua raiva.
(C) mostrar sua autoridade. 
(D) usar um vocabulário difícil.




2 - A assembleia dos ratos
     Um gato de nome Faro-Fino deu de fazer tal destroço na rataria duma casa velha que os sobreviventes, sem ânimo de sair das tocas, estavam a ponto de morrer de fome.
     Tornando-se muito sério o caso, resolveram reunir-se em assembléia para o estudo da questão. Aguardaram para isso certa noite em que Faro-Fino andava aos miados pelo telhado, fazendo sonetos à lua.
     — Acho – disse um deles - que o meio de nos defendermos de Faro-Fino é lhe atarmos um guizo ao pescoço. Assim que ele se aproxime, o guizo o denuncia e pomo-nos ao fresco a tempo.
     Palmas e bravos saudaram a luminosa ideia. O projeto foi aprovado com delírio. Só votou contra um rato casmurro, que pediu a palavra e disse:
     — Está tudo muito direito. Mas quem vai amarrar o guizo no pescoço de Faro Fino?
     Silêncio geral. Um desculpou-se por não saber dar nó. Outro, porque não era tolo.
     Todos, porque não tinham coragem. E a assembleia dissolveu-se no meio de geral consternação.

     MORAL: Dizer é fácil - fazer é que são elas! 
LOBATO, Monteiro. in Livro das Virtudes – William J. Bennett – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995. p. 308.


Na assembleia dos ratos, o projeto para atar um guizo ao pescoço do gato foi
(A) aprovado com um voto contrário.
(B) aprovado pela metade dos participantes.
(C) negado por toda a assembleia.
(D) negado pela maioria dos presentes.





3 - Lambe-lambe

Por Márcio Cotrim
     Nome de profissional que perdeu espaço na era da foto digital pode ajudar a entender a evolução da imagem fotográfica.
     Os leitores mais jovens não devem saber o que é isso. A eles, já explico. Anos atrás, “lambe-lambe” era o fotógrafo instantâneo querido e popular que, trabalhando ao ar livre – geralmente em jardins públicos –, produzia, com pouquíssimos recursos de que dispunha, fotos que retratavam, para a posteridade, flagrantes muito especiais. Aquele sujeito sisudo todo paramentado, a mocinha casadora, a família reunida durante um passeio, o casal enamorado, momentos que se esvaem na poeira dos anos.
     Com a evolução tecnológica e a pressa de hoje, sobrevivem raros lambes-lambes, sobretudo nas pequenas cidades do interior, fazendo apenas retratos tipo 3x4 para documentos.
     Mas por que era chamado de lambe-lambe? “Lamber” vem do latim lambere, com o mesmo significado que conhecemos. O curioso nome tem origem num gesto comum no antigo exercício da profissão. É que o fotógrafo usava a saliva, lambia o material sensível para marcar e identificar de que lado estava a emulsão química usada para fixar a imagem no papel ou chapa, e não colocá-lo do lado errado na hora bater a fotografia. (...)

Língua Portuguesa. Ano II. Número 20. 2007. p.65.

Esse texto trata

(A) da origem do nome lambe-lambe. 
(B) da profissão de fotógrafo do passado. 
(C) dos materiais usados em foto antiga. 
(D) dos momentos gravados nas fotos.




4 -Por que milho não vira pipoca?
     Não importa a maneira de fazer pipoca. Sempre que se chega ao final do saquinho, lá estão os duros e ruidosos grãos de milho que não estouraram. Essas bolinhas irritantes, que já deixaram muitos dentistas ocupados, estão com os dias contados. Cientistas norte-americanos dizem que agora sabem, por que alguns grãos de milho de pipoca resistem ao estouro. Há algum tempo já se sabe que o milho de pipoca precisa de umidade no seu núcleo de amido, cerca de 15%, para explodir. Mas pesquisadores da Universidade Purdue descobriram que a chave para um bem–sucedido estouro do milho está na casca. É indispensável uma excelente estrutura de casca para que o milho vire pipoca. “Se muita umidade escapar, o milho perde a habilidade de estourar e apenas fica ali”, explica Bruce Hamaker, um professor de química alimentar da Purdue.

Estado de Minas. 25 de abril de 2005.

Para o milho estourar e virar pipoca é preciso que
(A) a casca seja mais úmida que o núcleo.
(B) a casca evite perda de umidade do núcleo.
(C) o núcleo seja mais transparente que a casca.
(D) a casca seja mais amarela que o núcleo.



5 - O PULO

     A Onça encontrou com o Gato e pediu:
     – Amigo Gato, você me ensina a pular?
     O Gato ficou muito desconfiado, mas concordou.
     Nas últimas aulas, a Onça pulava com rapidez e agilidade – parecia um Gato gigante.
     – Você é um professor maravilhoso, amigo Gato! – dizia a Onça, agradando.
     Uma tarde, depois da aula, foram beber água no riacho. E a Onça fez uma aposta:
     – Vamos ver quem pula naquela pedra?
     –Vamos lá!
     – Então, você pula primeiro – ordenou a Onça.
     O Gato – zuuum – pulou em cima da pedra. E a Onça – procotó – deu um pulo traiçoeiro em cima do Gato.
     Mas o Gato pulou de lado e escapuliu tão rápido como a ventania.
     A Onça ficou vermelha de raiva:
     – É assim? Esta parte você não ensinou pra mim!
     E o Gato respondeu cantando:
     – O pulo de lado é o segredo do Gato!

MARQUES, Francisco. O pulo. In: A floresta da Brejaúva. Belo Horizonte: Dimensão, 1995.


Para escapar da onça, o gato

(A) cantou para a onça dormir 
(B) nadou na água do riacho
(C) pulou de lado na pedra 
(D) entrou no buraco da árvore


O RATO DO MATO E O RATO DA CIDADE

Um ratinho da cidade foi uma vez convidado para ir à casa de um rato do campo. Vendo que seu companheiro vivia pobremente de raízes e ervas, o rato da cidade convidou-o a ir morar com ele:
- Tenho muita pena da pobreza em que você vive - disse.
- Venha morar comigo na cidade e você verá como lá a vida é mais fácil.
Lá se foram os dois para a cidade, onde se acomodaram numa casa rica e bonita.
Foram logo à despensa e estavam muito bem, se empanturrando de comidas fartas e gostosas, quando entrou uma pessoa com dois gatos, que apareceram enormes ao ratinho do campo.
Os dois ratos correram espavoridos para se esconder.
- Eu vou para o meu campo - disse o rato do campo quando o perigo passou.
- Prefiro minhas raízes e ervas na calma, às suas comidas gostosas com todo esse susto.

MAIS VALE MAGRO NO MATO QUE GORDO NA BOCA DO GATO.

ATIVIDADES

D7 - Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.

1 - O problema do rato do mato terminou quando ele:

(A) (  ) descobriu a despensa da casa
(B) (  ) se empanturrou de comida
(C) (  ) se escondeu dos ratos
(D) (  ) decidiu voltar para o mato

D8 - Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.

2 - O motivo que fez o ratinho voltar para o campo foi:
(A) (  ) o medo de ser devorado pelos gatos da cidade
(B) (  ) a falta de comida
(C) (  ) a saudade de casa
(D) (  ) o excesso de comida




2 comentários:

  1. Parabéns pelo trabalho excelente. Ótimas suas atividades.

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    1. Ola Maucirio, muito obrigada, infelizmente anda não está como eu gostaria, pela falta de tempo ainda há muitas outras postagens que não estão aqui,mas fico muito feliz que tenha gostado do eu blog, convido-te, assim, a visitá-lo mais vezes e sempre que precisar use as atividades que nele estão contidas certo?
      Atencionamente,

      Daniela Freitas

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