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20 de jan. de 2011

A princesa e o grão de ervilha

(The Princess and the Pea)
Hans Christian Andersen

Certo príncipe, por mais que procurasse, não encontrava esposa adequada, entre as muitas princesas do mundo. Numa noite de tempestade, uma moça foi bater à porta do palácio para pedir abrigo. Disse que era filha de um rei. Em vista disso, a rainha-mãe quis preparar-lhe a cama com suas próprias mãos e colocou debaixo dos vinte colchões e das vinte almofadas onde a princesa devia deitar-se, um pequeno grão de ervilha.

Na manhã seguinte, a rainha-mãe entrou no aposento da jovem e perguntou-lhe como tinha passado a noite. - Oh, Majestade! Exclamou a princesa. Não consegui dormir a noite inteira, porque, na cama, havia alguma coisa dura que me incomodava horrivelmente.

Ao ouvir isto, a rainha-mãe abraçou a princesa, comovida e contente por ter, enfim, encontrado uma esposa digna do príncipe, seu filho. E, realmente, nenhuma outra princesa, por mais delicada e sensível que fosse, teria podido perceber aquele grãozinho de ervilha colocado debaixo de tantos colchões e almofadas. O casamento celebrou-se dias depois, com muitos festejos.
Fonte: O Livro dos Nossos Filhos (Vol.1), 1959, Editora Alfa.
Versão brasileira de "El Libro de Nuestros Hijos", editado por UTEHA do México.



Uma verdadeira princesa
(Real Princess)
Hans Christian Andersen

Num país muito longínquo, havia um príncipe que só queria casar com uma verdadeira princesa. Deu a volta ao mundo em busca de uma e, apesar de não faltarem princesas, nunca tinha confiança na antigüidade da sua nobreza; sempre havia nelas qualquer coisa que lhe parecia suspeito. Isto deu em resultado voltar para o seu país muito desgostoso por não ter encontrado o que desejava.

Certa noite, fazia um tempo horrível; os relâmpagos cruzavam-se no céu, o trovão ribombava, a chuva caía em torrentes. Bateu alguém à porta do palácio e o velho rei apressou-se em mandar abrir. Era uma princesa que vinha fugindo, perseguida por alguns rebeldes do seu país que acabavam de destronar a família real. Mas, Deus!, de que maneira a tinham posto a chuva e a tempestade! A água escorria-lhe pelo vestido. No entanto, apresentou-se como uma verdadeira princesa, sem faltar a uma só das regras de etiqueta palaciana. "Daqui a pouco saberemos se és ou não uma verdadeira princesa", pensou a velha rainha.

Em seguida, sem dizer nada a ninguém, entrou num quarto, desfez a cama e pôs uma ervilha sobre as tábuas. Depois estendeu vinte colchões sobre a ervilha e ainda mais vinte edredons que colocou em cima dos colchões. Era aquela a cama destinada à princesa. Na manhã seguinte, a rainha entrou no quarto em companhia do filho, e ambos lhe perguntaram com grande interesse como tinha passado a noite. - Muito mal. - ela respondeu. - A noite toda quase não fechei os olhos! Havia nesta cama qualquer coisa que me deixou machucada.

Por esta resposta, os reis e o príncipe se convenceram de que ela era uma verdadeira princesa. O príncipe casou com ela, e a ervilha foi mandada para um museu, onde ainda se deve conservar sob uma urna de cristal, se ninguém a furtou...
Fonte: Tesouro da Juventude - volume 13

http://www.lendorelendogabi.com/contos/A-princesa-e-o-grao-de-ervilha.htm

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