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17 de mai. de 2010

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O Macaco e o Rabo




Um macaco uma vez pensou em fazer fortuna. Para isso foi-se colocar por onde tinha de passar um carreiro com seu carro. O macaco estendeu o rabo pela estrada por onde deviam passar as rodeiras do carro. O carreiro, vendo isso, disse:
— Macaco, tira teu rabo do caminho, eu quero passar.
— Não tiro! — respondeu o macaco.
O carreiro tangeu os bois, e o carro passou por cima do rabo do macaco, e cortou-o fora. O macaco, então, fez um barulho muito grande:
— Eu quero meu rabo, ou então dê-me uma navalha…
O carreiro lhe deu uma navalha, e o macaco saiu muito alegre a gritar:
— Perdi meu rabo! Ganhei uma navalha!… Tinglin, tinglin, que vou para Angola!…
Seguiu. Chegando adiante, encontrou um negro velho, fazendo cestas e cortando os cipós com o dente.
O macaco:
— Oh, amigo velho, coitado de você! Ora, está cortando os cipós com o dente… tome esta navalha.
O negro aceitou, e quando foi partir um cipó, quebrou-se a navalha. O macaco abriu a boca no mundo e pôs-se a gritar:
— Eu quero minha navalha, ou então me dê um cesto!
O negro velho lhe deu um cesto e ele saiu muito contente gritando:
— Perdi meu rabo, ganhei uma navalha, perdi minha navalha, ganhei um cesto… Tinglin, tinglin, que vou para Angola!
Seguiu. Chegando adiante, encontrou uma mulher fazendo pão e botando na saia.
— Ora, minha sinhá, fazendo pão e botando na saia! Aqui está um cesto.
A mulher aceitou, e, quando foi botando os pães dentro, caiu o fundo do cesto. O macaco abriu a boca no mundo e pôs-se a gritar:
— Eu quero o meu cesto, quero o meu cesto, senão me dê um pão!
A mulher deu-lhe o pão, e ele saiu muito contente a dizer:
— Perdi meu rabo, ganhei uma navalha, perdi minha navalha, ganhei um cesto, perdi meu cesto, ganhei um pão… Tinglin, tinglin, que vou para Angola!
Seguiu. Chegando adiante, encontrou um violeiro. O violeiro estava com fome e o macaco lhe deu o pão. O violeiro comeu todo o pão e o macaco pôs-se a gritar: “Eu quero o meu pão, quero o meu pão, senão me dá a sua viola!. O violeiro deu a viola para o macaco e dessa vez ele saiu cantando satisfeito: “ Perdi meu rabo, ganhei uma navalha, perdi minha navalha, ganhei um cesto, perdi um cesto, ganhei um pão, perdi um pão ganhei uma viola... Tinglin, tinglin, que vou para Angola!... Seguiu e, pelo tempo que passou, já deve ter chegado lá!

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